Fomos de manhã ao supermercado... últimos preparativos para a noite do Pai Natal e para o Dia do Aniversário do Jesus (O tal que envia o Pai Natal com prendas, aos meninos que se portam bem).
Este ano ainda acredita no Pai Natal, para o ano entra na escola e de certo que será o seu segundo desgosto (mesmo que lhe diga que o PN pede à mãe e aos avós para o ajudarem com a compra e a entrega das prendas aos meninos).
Bom, estavamos já na fila para pagar, quando o Afonso se lembra: "Mamã, tens que pôr sementinhas na tua barriga, porque eu quero um mano para brincar!"
WHAAAT?!?!
Foi mais ou menos a minha expressão, porque entretanto tinha toda a gente a olhar para mim e para ele à espera do que eu ía dizer.
Sei que esta conversa tem de certeza a ver com uma série para crianças denominada "Ruca", que conta a história de um menino de 5 anos que tem uma irmã pequenina e um gato!
Bom, eu lá lhe respondi que não podiamos ter mais manos em casa, porque a mãe só tinha dois quartos e ao qual ele retorquiu carinhosa e inocentemente dizendo que o mano podia bem ficar na caminha dele (Afonso), ou melhor ainda, na minha!
Como reparei que a audiência começou a apertar para poderem ouvir de mais perto resolvi dizer que então para o ano logo falamos nisso, e a coisa... que pensava eu ficaria por ali... não foi bem assim: "Se não podemos ter um mano, podiamos então ter um gatinho (!), certo?".
"Pois, um gatinho, um gatinho podemos depois ter, pois, é isso, depois logo se vê ehehehe!" E pronto, audiência dispersou, meu coração sossegou e ele distraiu-se com outra coisa...
Já mais perto da caixa, volta-me à carga de repente, e diz: "Mãe.... e como é que se arranjam as sementinhas??" - PÂNICO TOTAL!
"Errrr.... não sei filho, depois vemos como se arranja!" e salva pelo gongo, ou melhor pela minha vez de colocar as coisas no tapete e pagar!
Bom, isto de contar das abelhas e dos passarinhos e das sementes na barriga etc, etc é muito giro até ao dia em que a coisa já lhes começa a não fazer muito sentido, em que na escola já existem uns colegas que sabem "mais", em que a curiosidade nata pede para saber mais... mas quanto mais? Eis a questão, a velha questão da semente... e logo às vésperas de Natal (:
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